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Documentário “A última floresta” e filme “Gattaca: A experiência genética”

No dia 2 de março o grupo Pet- Biologia/ UFV se reuniu remotamente para discutir o filme ‘Gattaca: A experiência genética’ e o documentário ‘A última floresta’ com a participação de 11 petianos e a tutora Mara.

    A discussão foi primeiramente dividida em duas partes, onde abordamos o filme e o documentário separadamente e logo após os dois foram debatidos em conjunto a fim de analisar se havia alguma correlação. A respeito do filme, o que mais chamou a atenção do grupo foi a determinação do personagem principal, Vincent, que ao ter o sonho de se tornar um astronauta faz uma série de procedimentos em busca do que era exigido pela sociedade em que vivia. Ao caracterizarmos tal aspecto como  um atributo positivo, fomos questionados a respeito do quão longe nós devemos ir atrás de um sonho já que, no filme, o personagem chega a fazer cirurgias e cometer crimes de falsificação para alcançar seu objetivo.    O filme foi lançado no ano de 1997 e  promoveu, naquela época, uma visão futurista. Nós, do grupo pet, não concordamos que pode ser considerado mais já que o analisarmos os dias de hoje, podemos  perceber que em alguns laboratórios já acontece a manipulação da vida de embriões para que a criança nasça da forma mais ‘perfeita’ aos olhos dos médicos e de seus pais. O  filme critica muito bem isso ao mostrar que a determinação e esforço pode levar uma pessoa a lugares melhores do que a sua genética poderia especular. Para finalizar observamos também que há uma certa padronização quanto aos seres que haviam destaque no filme: brancos, altos, com cabelos lisos e as mesmas roupas, o que  nos revela o preconceito em torno de nossa sociedade.    A respeito do documentário, foi dado enfoque a nas ameaça que tantos índios vêm sofrendo neste dias de hoje, com a mineração e a exploração praticada pelos garimpeiros, cada vez mais rios estão sendo poluídos, florestas vêm sendo desmatadas e animais estão morrendo por falta de abrigo e alimento. O documentário nos mostra a vivência, os costumes e a visão a respeito da vida da tribo Yanomami, um grupo indígena que hoje sobrevive nas fronteiras entre a Venezuela e o Brasil. Como já aprendido em outras discussões, percebemos que a ganância e o preconceito ao diferentes estão presentes na nossa sociedade e fere a vida  e a dignidade dos menos favorecidos.    Ao final da discussão chegamos a conclusão que a diversidade para nós ainda é um tabu, aceitar aquele que é diferente e acreditar que existe sabedoria e capacidade neste ainda são coisas difíceis para nós, seres humanos.




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